Especialização em Investigação Criminal

Apresentação do Programa

A Especialização em Investigação Criminal forma especialistas na obtenção de evidências físicas relacionadas a processos criminais, para que possam desenvolver relatórios periciais criminalísticos e apresentá-los em um julgamento, realizando sua defesa com a segurança de ter realizado um bom trabalho.

Trata-se, portanto, de fornecer provas à justiça para esclarecer os delitos e averiguar a responsabilidade das pessoas. Hoje em dia, o peso das decisões em um Tribunal é dado pelas provas que, basicamente, devem ser obtidas por meios científicos. Nesse sentido, o técnico em Criminalística é o responsável por esse tipo de trabalho.

As forças e os órgãos policiais dos diversos países têm especialistas qualificados, mas, no âmbito privado, empresarial e de investigação, cada vez mais é necessário o serviço do técnico privado em Criminalística. O criminalista é um cientista, um profissional de laboratório especializado em diversas técnicas para identificar o autor dos fatos baseando-se em evidências materiais existentes, determinando suas causas, contextos e consequências.

A formação proporcionada por essa especialização permite obter um título universitário com uma abordagem profissional. A especialização propõe-se a oferecer uma formação muito conectada com o contexto do exercício da profissão A elaboração do programa responde a esta intenção a partir do planejamento didático das disciplinas, da realização de práticas presenciais supervisionadas, assim como dos professores e tutores com uma trajetória consolidada no âmbito judicial.

As saídas profissionais são as específicas do profissional que trabalha no universo judicial, elaborando relatórios periciais propostos por uma parte ou por ordem judicial, assessorando juristas ou atuando em laboratórios privados de Criminalística.

O profissional que concluir satisfatoriamente o programa estará qualificado para:

  • Realizar inspeções oculares nos locais do crime.
  • Determinar as linhas de investigação a serem seguidas na investigação dos crimes.
  • Possibilitar o esclarecimento das causas de um incêndio.
  • Possibilitar o esclarecimento de diversos delitos, como homicídio e roubo.
  • Desenvolver com sucesso técnicas operacionais de investigação criminal

A quem é dirigido

A Especialização em Investigação Criminal capacita o estudante no âmbito profissional, proporcionando uma formação rigorosa e integral a fim de poder desenvolver suas tarefas de peritagem e assessoria.

Essa especialização pode ser de grande utilidade para advogados, criminalistas, procuradores, detetives, chefes ou diretores de unidades de segurança privada, responsáveis policiais, etc.

Titulação

A conclusão com sucesso do Programa permitirá obter o diploma de Especialista em Investigação Criminal.

Após a conclusão com sucesso do Programa, o aluno receberá o diploma concedido pela Universidade em que tenha se matriculado.

Estrutura do Programa

A Especialização em Investigação Criminal inclui oito disciplinas, totalizando 39 créditos.

DISCIPLINAS CRÉDITOS*
Investigação de Homicídios 5
Investigação criminal 5
Balística policial 5
Generalidades de investigação de incêndios 6
Técnicas de investigação de incêndios e incêndios florestais 4
Incêndios e construção de edifícios 5
Explosivos 4
Medicina legal 5
TOTAL 39

Observação: A equivalência em créditos pode variar dependendo da universidade que concede o título. Um (1) crédito ECTS (European Credit Transfer System) é equivalente a 25 horas. Se o aluno que cursa o programa estiver matriculado em uma universidade que não pertença ao Espacio Europeo de Educación Superior (EEES), a proporção entre créditos e horas pode variar.

Duración

O Programa de Especialização em Investigação Criminal tem 39 créditos.

A duração do Programa Especialização em Investigação Criminal varia de 9 a 12 meses, dependendo da dedicação do aluno. Nesse período, o aluno deve ter sido aprovado em todas as avaliações correspondentes, bem como no Projeto Final.

Objetivos

Objetivo Geral

Formar profissionais capazes de realizar uma investigação criminal com o objetivo de solucionar um crime e identificar o(s) autor(es)

Objetivos Específicos

  • Conhecer os métodos de investigação criminal.
  • Conhecer as possíveis causas de uma morte.
  • Conhecer as técnicas operacionais de investigação.
  • Conhecer as diferentes causas que podem causar um incêndio.
  • Conhecer os procedimentos utilizados pelas redes criminosas para lavagem de dinheiro.

Saídas Profissionais

  • Investigador criminal em unidades policiais.
  • Perito judicial em Criminalística em casos de homicídio ou de incêndio.
  • Consultor jurídico em processos criminais.

Descrições dos Cursos

  1. INVESTIGAÇÃO DE HOMICÍDIOS  

    O homicídio não é o crime cometido com mais frequência, mas é o que atrai mais a atenção da mídia e é o mais grave, especialmente quando é considerado assassinato. Este curso examina os procedimentos padrão na investigação desses crimes. São estudadas as técnicas de perfilamento usadas na captura de assassinos em série. As particularidades dos homicídios sexuais também são abordadas. Além disso, são incluídas três disciplinas científicas que fornecem dados valiosos para a investigação criminal: Edafologia, Palinologia e Entomologia. Alguns dos tópicos abordados incluem:

    TIPOLOGIA DE HOMICÍDIOS
    Sexuais. Desconhecidos. Organizados. Múltiplos homicídios. Rituais e/ou sectários. Por honra. Terrorismo e motivos políticos. Por vários motivos. Por violência doméstica.
    INVESTIGAÇÃO POLICIAL DE HOMICÍDIOS
    Inspeção ocular. Depoimentos de testemunhas. Relatório forense. Investigação operacional. Técnicas de perfilamento.
    INVESTIGAÇÃO DE CRIMINOSOS EM SÉRIE. TÉCNICAS DE PERFILAMENTO
    Metodologia do FBI. Modelo britânico. Método V.E.R.A. Perfilamento geográfico.
    INVESTIGAÇÃO DE HOMICÍDIOS SEXUAIS
    Causas da morte em homicídios sexuais. Modalidades de agressão sexual e inspeção ocular. Tipos de homicídio sexual.
    EDAFOLOGIA FORENSE
    Potencial da Palinologia Forense. Localização dos palinomorfos. O que os palinomorfos relatam.
    PALINOLOGIA FORENSE
    Metodologia do FBI. O modelo britânico. O método V.E.R.A. Perfil geográfico.
    ENTOMOLOGIA FORENSE
    Contexto histórico. Aplicações, objetivos, base e princípios da Entomologia Forense. Os esquadrões da morte, de acordo com P. Mégnin. Processo de decomposição. Sucessão de insetos no cadáver. Estudo geral da fauna cadavérica. Determinação do tempo da morte.
  2. INVESTIGAÇÃO CRIMINAL

    Nessa disciplina, além das questões gerais de investigação, são estudadas técnicas específicas, como interrogatórios, vigilâncias e monitoramentos e inteligência policial. A investigação de crimes de roubo, crimes cibernéticos e crime organizado também é examinada. Alguns dos temas incluídos são:

    GENERALIDADES DA INVESTIGAÇÃO CRIMINAL
    Prova do crime. Tipos de provas. Evolução da prova. Sinais e rastros. Tratamento policial de provas materiais. Cadeia de custódia. Investigação de crimes.
    INVESTIGAÇÃO DE ROUBOS COM FORÇA
    As primeiras perguntas a serem feitas no caso de um roubo com força. Observações gerais sobre esse tipo de crime. Sinais de violência nas fechaduras. Outras formas de abrir fechaduras. Roubos de cofres. Roubo com fratura. Exame de vidro quebrado.
    INVESTIGAÇÃO DE CRIMES CIBERNÉTICOS
    Obtenção da primeira evidência. Investigação tecnológica. Proteção de evidências eletrônicas. Fase de incriminação.
    INVESTIGAÇÃO DO CRIME ORGANIZADO
    Crime organizado internacional. Técnicas de investigação operacional. Lavagem de dinheiro.
    INTERROGATORIOS
    Definição e objetivo do interrogatório. Técnicas proibidas. Características do interrogador. Local do interrogatório. Número de interrogadores. Características dos interrogados. Interrogatório de testemunhas. Interrogatório da vítima. Dificuldades no interrogatório de suspeitos. Preparação e planejamento do interrogatório do suspeito. Estratégias e Técnicas de interrogatório. Particularidades do interrogatório de terroristas. Método Reid.
    VIGILÂNCIA E MONITORAMENTO
    Fases da vigilância e do monitoramento. Defeitos mais frequentes nos monitoramentos. Exemplos de sinais usados na vigilância e no monitoramento.
    INTELIGÊNCIA POLICIAL
    Fases da inteligência policial. Obtenção de informações por meio de informantes e colaboradores. Exemplo de ficha técnica de um grupo terrorista. Uso de TICs.
  3. BALÍSTICA POLICIAL 

    A balística policial é um ramo da balística geral que se dedica especificamente ao estudo de armas e cartuchos do ponto de vista policial, dividida em balística interna, externa e de efeitos. Uma tarefa central da balística policial é o estudo do chamado calibre de uma arma. Portanto, o foco desta disciplina é o treinamento em balística geral e policial, armas, cartuchos e calibres, aplicáveis aos modernos laboratórios de balística, necessários para a investigação. Alguns dos tópicos incluídos são:

    INTRODUÇÃO À BALÍSTICA POLICIAL
    Classificação básica da balística. Introdução ao conceito de armamento. Conceito técnico da arma. Armas de fogo. Sistemas de percussão modernos. Introdução à segurança das armas de fogo. Regras de segurança no estande de tiro.
    CLASSIFICAÇÃO GERAL DAS ARMAS
    Classificação das armas com base na pólvora. Classificação das armas de acordo com seu uso. Definição de armas de fogo pela IPC.
    CLASSIFICAÇÃO FORENSE DAS ARMAS DE FOGO PORTÁTEIS
    Pelo comprimento da arma. Por seu procedimento de carregamento e ignição. Por sua autonomia. Pela percussão. Pelo número de canos. Pelo calibre. Pela alma. Pela finalidade de uso ou emprego.
    CANO DAS ARMAS DE FOGO
    Características das estrias. Cano poligonal. Medições de armas e cartuchos. Dados de identificação e nome. Armas de fogo de cano liso.
    CARTUCHO
    Cartucho de metal. Cartucho semi-metálico. Projéteis para armas de cano liso. Cartuchos especiais.
    INTRODUÇÃO À BALÍSTICA GERAL
    Balística interna. Balística externa. Balística dos efeitos ou terminal. Balística identificativa. Problemas atuais na balística.
  4. VISÃO GERAL DA INVESTIGAÇÃO DE INCÊNDIOS

    Nessa disciplina, será estudada a formação do investigador de incêndios, os fatores criminais que fornecem informações sobre as motivações do incêndio criminoso, os conceitos básicos necessários para a investigação e o desenvolvimento da inspeção ocular. Alguns dos tópicos incluídos são:

    QUALIDADES DE UM BOM INVESTIGADOR
    Motivações para incêndios criminosos.
    CONCEITOS BÁSICOS DA TEORIA DO FOGO NECESSÁRIOS PARA A INVESTIGAÇÃO DE INCÊNDIOS FONTES E ORIGEM DO FOGO
    O papel dos aparelhos no início do incêndio. O papel dos elementos quentes e incandescentes. Fatores críticos de incêndio criminoso para distinguir o trabalho de um profissional e de um amador.
    INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
    Padrão e tendência de incêndios em edifícios. Quem investiga um incêndio?
    INSPEÇÃO OCULAR
    Objetivos e propósitos da inspeção ocular em incêndios. Medidas antes da inspeção ocular. Metodologia da inspeção ocular.
    ESTUDO DAS ORIGENS DO FOGO E DAS FASES DO INCÊNDIO
    Método a ser escolhido para o estudo de iniciação de fogo. Coleta de dados. Localização da fonte ou ponto de origem do fogo. Determinação das fases do incêndio. Elementos objetivos. Exame dos detritos.
    CAUSAS DOS INCÊNDIOS
    Estudo das causas naturais ou acidentais. Indícios de intencionalidade em um incêndio. Equipamento necessário para a realização de uma inspeção ocular.
    INVESTIGAÇÃO OPERACIONAL DE INCÊNDIOS
    Planejamento de uma investigação de incêndio criminoso com foco no investigador particular.
    INVESTIGAÇÃO DE INCÊNDIOS EM EDIFÍCIOS RESIDENCIAIS E AUTOMÓVEIS
  5. TÉCNICAS DE INVESTIGAÇÃO DE INCÊNDIOS E INCÊNDIOS FLORESTAIS

    Nesta disciplina, será estudada a formação do investigador de incêndios em explosões e incêndios florestais, bem como a preparação de amostras para realizar seu estudo. Alguns dos tópicos abordados incluem:

    INCÊNDIOS COM EXPLOSÕES
    Conceito de explosivo e explosão. Tipos de explosões. Investigação de incêndios de gás acompanhados de explosões. Faixa explosiva de gases. Densidade dos gases. Outros aspectos relacionados a casos de explosão. Efeito Flashover. Vazamentos de gás. Fonte de ignição em uma explosão.
    INSPEÇÃO OCULAR EM INCÊNDIOS COM EXPLOSÕES
    Estrutura e organização no local. Investigação de evidências na cena do crime. Danos a objetos. Inspeção ocular real. Estudo laboratorial de explosivos. Autópsia forense em caso de explosões.
    INTRODUÇÃO AOS INCÊNDIOS FLORESTAIS
    Tipos de incêndios florestais. Fases de um incêndio florestal. Temperatura crítica de ignição das plantas e sua taxa de propagação. Fatores que determinam o comportamento de um incêndio florestal. Efeitos de um incêndio florestal. Circunstâncias de risco de um incêndio florestal. Sinais e indicadores que marcam a direção do incêndio. Contribuição de testemunhas para a investigação de um incêndio florestal.
    CAUSAS, METODOLOGIA E DETECÇÃO DE INCÊNDIOS FLORESTAIS ELABORAÇÃO DE RELATÓRIOS
    Princípios. Estruturação. Investigação operacional. Resumo com avaliação e discussão dos resultados. Conclusões do relatório. Exemplo de um relatório. Estudo do incêndio no Palácio de Congressos e Exposições de Madri.
    ANÁLISE LABORATORIAL DAS AMOSTRAS COLETADAS E PARÂMETROS A SEREM ESTUDADOS
    Amostras estudadas no laboratório. Aceleradores de combustão e líquidos inflamáveis. Sinais que indicam as temperaturas atingidas em um incêndio. Relação entre metais e sua temperatura de fusão. Sinais de calor em metais brilhantes. Comportamento ao fogo de materiais combustíveis. Perigo de um combustível com relação à sua ignição. Outros fatores que influenciam a combustibilidade.
    ESTUDO DE COMBUSTÍVEIS
    Gases e líquidos combustíveis. Sólidos combustíveis. Coeficiente de expansão.
    MATERIAIS PERIGOSOS
    Produtos explosivos. Gases. Inflamáveis e combustíveis. Substâncias comburentes ou oxidantes. Substâncias tóxicas e infecciosas. Produtos radioativos. Substâncias corrosivas. Produtos de múltiplos riscos. Identificação e marcação de materiais perigosos. Plano de ação em caso de acidente. BLEVE. Controle de resíduos perigosos.
  6. INCÊNDIO E CONSTRUÇÃO CIVIL

    O principal objetivo dessa disciplina é ensinar ao aluno o projeto de edifícios e suas medidas de segurança, desenvolvendo a capacidade analítica para poder avaliar como um edifício é projetado no seu combate ao incêndio. Alguns dos tópicos abordados são:

    INTRODUÇÃO AO PROJETO DE EDIFÍCIOS DE ASSEMBLEIAS PÚBLICAS E CENTROS EDUCACIONAIS
    Centros de eventos. Características dos locais públicos. Algumas considerações especiais. Riscos de instalações públicas. Alguns conceitos relacionados à segurança. Centros educacionais.
    INSTITUIÇÕES HOSPITALARES
    Finalidades dos edifícios usados como instituições hospitalares. Fontes de ignição. Carga de fogo. Materiais descartáveis. Processamento de dados e registros médicos. Gravidade de um incêndio. Construção. Subdivisões dos espaços de um edifício. Proteção de aberturas verticais. Projeto das saídas. Características das rotas de saída. Sinalização e iluminação das rotas de saída. Alarme de incêndio. Equipamento de combate a incêndio. Controle de fumaça. Proteção de áreas de risco. Instalações de serviços de construção. Planejamento das emergências. Asilos e casas de repouso.
    INSTITUIÇÕES PENITENCIÁRIAS
    Edifícios prisionais. Problemática dos incêndios. Problemática da segurança. Operações de planejamento e treinamento.
    HOTELES, CASAS DE HUÉSPEDES Y VIVIENDAS UNIFAMILIARES

    HOTÉIS, POUSADAS E RESIDÊNCIAS UNIFAMILIARES PRÉDIOS DE APARTAMENTOS E OUTROS TIPOS DE RESIDÊNCIAS
    Características dos edifícios. Riscos de edifícios de acordo com seu uso. Segurança humana. Casas pré-fabricadas móveis e recreativas. Veículos recreativos.
    EDIFÍCIOS COMERCIAIS E DE ESCRITÓRIOS ARMAZENAMENTO DE GASES E PRODUTOS QUÍMICOS
    Botijões de gás. Segurança no armazenamento de gás. Armazenamento e manuseio de produtos químicos. Produtos corrosivos. Materiais radioativos. Materiais suscetíveis ao autoaquecimento. Transporte de produtos químicos. Descarte de resíduos químicos.
    ARMAZENAMENTO E MANUSEIO DE GRÃOS E DERIVADOS
  7. EXPLOSIVOS

    Esta disciplina estuda as características gerais e principais dos explosivos, bem como os princípios fundamentais de uma investigação de um ataque explosivo. Alguns dos tópicos incluídos são:

    CONCEITOS ELEMENTARES DE FÍSICA, QUÍMICA E ELETRICIDADE INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE OS EXPLOSIVOS
    Características dos explosivos. Classificação dos explosivos. Explosivos industriais e militares.
    FOGOS DE ARTIFÍCIO
    Artefato pirotécnico. Dispositivos elétricos. Artefatos explosivos terroristas.
    INVESTIGAÇÃO E BUSCA DE ARTEFATOS EXPLOSIVOS
    Correspondência e encomendas. Medidas de segurança contra explosões em edifícios e instalações sensíveis. Considerações sobre a potência explosiva. Uso de detectores.
    AÇÃO E ORGANIZAÇÃO EM CASO DE COLOCAÇÃO DE UM ARTEFATO EXPLOSIVO
    Causa das ameaças de bomba. Tipos e natureza das comunicações. Ação operacional. Regras a serem seguidas em caso de evacuação devido a uma ameaça de bomba. Resolução de incidentes com artefatos explosivos.
    LESÕES POR EXPLOSIVOS
    Patogênese das lesões. Mecanismo de ação. Explosões de minas. Questões médico-legais.
    NEUTRALIZAÇÃO DE ARTEFATOS EXPLOSIVOS
    Desativação de artefatos. Remoção e descarte de artefatos. Destruição de explosivos.
    INVESTIGAÇÃO NO LOCAL DA EXPLOSÃO
    Primeiros passos. Inspeção ocular. Determinação da etiologia do evento. Análise de explosivos no laboratório.
  8. MEDICINA LEGAL

    Do ponto de vista da criminalística, o médico forense auxilia juízes e jurados na administração da justiça ao determinar a origem das lesões de uma pessoa ferida ou a causa da morte por meio do exame de um cadáver, estudando os aspectos médicos decorrentes da prática diária dos tribunais de justiça (por exemplo, maus-tratos ou medicina sexológica), em que atuam como peritos. Portanto, o principal objetivo do curso é ensinar ao aluno o desenvolvimento da medicina forense e suas bases fundamentais. Alguns dos tópicos incluídos são:

    INTRODUÇÃO À MEDICINA FORENSE
    Medicina forense geral. Estudo da morte. Sinais de morte devido ao estabelecimento de fenômenos cadavéricos. Sinais de morte devido à interrupção das funções vitais. Fenômenos produzidos pela morte no nível do olho. Considerações finais sobre o diagnóstico de morte. Estudo do resfriamento de cadáveres. Estudo da desidratação em cadáveres. Estudo da lividez cadavérica. Estudo das hipóstases viscerais. Estudo da rigidez cadavérica.
    PROCESSOS DE DESTRUIÇÃO E DE PRESERVAÇÃO DO CADÁVER. DATAÇÃO E CAUSAS
    Definição de morte e suas variantes. Processo de agonia. Datação da hora da morte. Datação de morte por entomologia forense. Estudo da morte súbita. Ferimentos fatais. Diferenças produzidas antes ou depois da morte. Testes de diagnóstico para distinguir lesões vitais e pós-mortais.
    SUICÍDIO
    Questões médico-legais no suicídio. Mecanismos que podem levar ao suicídio. Autolesão. Lesões causadas por defesa e por combate.
    CONTUSÕES
    Estudo de contusões simples. Estudo de contusões complexas.
    FERIMENTOS POR ARMA BRANCA
    Origem suicida, homicida ou acidental de ferimentos por arma branca.
    QUEIMADURAS
    Classificação das queimaduras. Morte por queimaduras. Carbonização de cadáveres. Autópsia de morte por queimaduras. Datação de queimaduras. Determinação de se o indivíduo estava no local do incêndio.
    ACIDENTES ELÉTRICOS
    Eletrocussão. Fulgurações. Lesões causadas por agentes cáusticos.
    ASFIXIA
    Asfixia mecânica.
    MAUS-TRATOS CONTRA CRIANÇAS
    Morte violenta em crianças.
    SEXOLOGIA FORENSE
    Desvios do instinto sexual. Parafilias. Agressões sexuais. Circunstâncias etiológicas das agressões sexuais. Agressões sexuais contra crianças pequenas. Casamento do ponto de vista jurídico. Medicina forense do recém-nascido.

 

Direção

Direção acadêmica

  • Msc. Luis Jiménez Romero. Diretor Geral da Escola de Criminologia da Catalunha desde 1995. De 1980 a 1992, atuou como funcionário do Estado Espanhol, como especialista em segurança, desativação de explosivos e investigação criminal. Desde 1994, também é psicólogo forense autônomo, com experiências na elaboração de relatórios periciais sobre imputabilidade, credibilidade de depoimentos, capacidade processual, capacidade civil, avaliação de vítimas, etc. Na área acadêmica, possui diploma superior em Criminologia e Investigação Privada pela Universidad Europea Miguel de Cervantes e é Graduado em Psicologia pela Universidad Nacional de Educación a Distancia.

Professores e Autores

  • Dr. Miguel Ángel Soria Verde. Doutor em Psicologia pela Universitat de Barcelona. Professor de Psicologia Jurídica, Criminal e Criminologia Avançada nas faculdades de Psicologia e Direito da Universitat de Barcelona (UB). Coordenador do Mestrado em Investigação Criminal (UB) e do Mestrado em Psicologia Jurídica e Forense na Universidad Autónoma de Barcelona (UAB). Desde 1990, participa como especialista forense em casos de homicídios, violações e abuso sexual infantil. Publicou mais de 70 artigos e capítulos e uma dezena de livros sobre o tema. Investigador de delitos violentos (homicídios familiares, pornografia infantil e violações em série).
  • Dr. Tomás Salás Darrocha. Doutor em Direito pela Universitat de Barcelona e Graduado em Ciências Políticas pela mesma universidade. Possui longa e prestigiada trajetória na magistratura, é magistrado-juiz em exercício da Vara Criminal de Barcelona e foi chefe de gabinete técnico do Tribunal Superior de Justiça da Catalunha (TSJC), entre outros cargos.
  • Dr. Eduardo Silva. Doutor em Projetos pela Universidad Internacional Iberoamericana. Mestre em Direção e Gestão de Empresas Internacionais pela Universidad Autónoma de Barcelona. Advogado e Notário pela Universidad Rafael Landívar. Advogado do Departamento Jurídico-Legal da Fundação Universitária Iberoamericana. Diretor Executivo da Fundação Universitária Iberoamericana, sede Guatemala.
  • Mg. Alba Hernández Santana. Professora e diretora de projetos finais na Fundação Universitária Iberoamericana e docente na Universidad Internacional Iberoamericana. Mestre em Psicologia Social e Graduada em Psicologia pela Universidad de Havana. Especialista em resolução de conflitos com mais de 20 anos de experiência em investigação e consultoria organizacional.
  • Mg. Sonia Juliana Pérez Pérez. Professora e diretora de projetos finais na Fundação Universitária Iberoamericana e docente na Universidad Internacional Iberoamericana. Mestra em Musicoterapia pela Universidad Nacional de Colombia. Graduada em Antropologia pela Universidad de Los Andes, Colômbia; Graduada em Psicologia pela Universidad Nacional Abierta y a Distancia, Colômbia.
  • Lic. David Martínez Bautista. Secretário-Geral da Escuela de Criminología de Catalunya desde 1995. Desde essa data, também atua como perito judicial em balística e armamento e em investigação de incêndios. No contexto acadêmico, é doutorando em História da Farmácia e Graduado em Farmácia pela Universidad Complutense de Madrid, possui formação superior em Criminologia e Investigação Privada e “Expertus in Paleontologia” pelo Museo Geológico del Seminario Diocesano de Barcelona.
  • Lic. Nuria Alba Quintero. Advogada (civil e criminal) com vasta experiência tanto na esfera privada como na esfera pública, também atua como professora na Escola de Criminologia da Catalunha. Graduada em direito pela Universidad Autónoma de Barcelona.
     

Bolsa de Trabalho

A Fundação Universitária Iberoamericana (FUNIBER) destina periodicamente um valor econômico de caráter extraordinário para Bolsas de Formação FUNIBER..

Para solicitá-la, preencha o formulário de solicitação de informações que aparece no site da FUNIBER ou entre em contato diretamente com a sede da fundação em seu país para saber se é necessário proporcionar alguma informação adicional.

Uma vez recebida a documentação, o Comitê Avaliador examinará a idoneidade de sua candidatura para a concessão de um incentivo econômico na forma de Bolsa de estudo em Formação FUNIBER.