Nutrição e Dietética Aplicada

Apresentação do Programa

A ciência da nutrição estuda os nutrientes desde seu processo de obtenção até o efeito que eles produzem no organismo. A escolha nutricional correta é de vital importância para manter a saúde e prevenir doenças. Assim, a aquisição de conhecimentos relacionados às ciências da nutrição e da saúde permite que as pessoas tomem decisões informadas sobre uma alimentação saudável.

Nesse sentido, a prática de uma dieta saudável oferece uma variedade de benefícios amplamente descritos na literatura, como promover melhor crescimento e desenvolvimento, melhorar a saúde cardiovascular, entre outros. Consequentemente, nos últimos anos, a influência de diferentes fatores e interações complexas gerou uma mudança nos padrões alimentares. Portanto, a aplicação da nutrição é um fator-chave para que as sociedades, a indústria de alimentos e os profissionais promovam hábitos saudáveis que atendam às necessidades da população.

O programa de Nutrição e Dietética Aplicada oferece aos alunos interessados em nutrição, alimentação e dietética a expansão de sua formação por meio de um programa acadêmico de alto nível, que lhes permite desenvolver um pensamento reflexivo, crítico e humanista através da articulação pedagógica dos fundamentos teóricos baseados em evidências científicas.

A quem é dirigido

O programa Nutrição e Dietética Aplicada tem como destinatários:

  • Licenciados ou Graduados (ou equivalentes) em Ciências da Saúde que desejam atualizar ou consolidar seus conhecimentos em Nutrição e Dietética, a fim de melhorar suas expectativas de trabalho.
  • Outros Licenciados ou Graduados (ou equivalentes) que, devido à sua prática profissional, desejam se especializar em Nutrição e Dietética.
  • Pessoas não universitárias que têm interesse em Nutrição, Alimentação e Dietética.

Titulação

A conclusão bem-sucedida do Programa permitirá a obtenção do título de Especialista em NUTRIÇÃO E DIETÉTICA APLICADA.

Após a conclusão bem-sucedida do Programa, o aluno receberá o diploma emitido pela Universidade onde se matriculou.

Estrutura do Programa

A estrutura de créditos do programa de Nutrição e Dietética Aplicada é mostrada na tabela a seguir. Deve-se observar que a duração é meramente indicativa, pois a metodologia seguida integra o conhecimento e as habilidades a serem adquiridos em cada parte, por meio de exercícios integrativos para a aquisição de conhecimento e internalização das práticas do projeto:

  CRÉDITOSa
Disciplinas 40
Trabalho final de Curso 10
TOTAL 50

a. A equivalência em créditos pode variar segundo a universidade em que você se matriculou. Um (1) crédito ECTS (Sistema Europeu de Transferência e Acumulação de Créditos) é equivalente a 10 + 15 horas. Se o aluno estiver matriculado em uma universidade que não pertença ao Espaço Europeu do Ensino Superior (EEES), a proporção entre créditos e horas pode variar.

Duração

O programa em Nutrição e Dietética Aplicada tem 50 créditos.
A duração do programa em Nutrição e Dietética Aplicada é de 12 meses. Nesse período, o aluno deve concluir com sucesso todas as atividades avaliativas e aprovado o projeto final, se for o caso.

Objetivos

Objetivo Geral

  • Formar especialistas com perfil multidisciplinar nas principais áreas de conhecimento de nutrição, dietética e alimentação que contribuam para a melhoria do desempenho profissional de maneira eficiente e baseada em evidências.

Objetivos Específicos

  • Fortalecer a base teórico-metodológica da nutrição, alimentação e dietética, com ênfase em atividades que favoreçam o pensamento lógico e o raciocínio científico.
  • Valorizar a importância de uma alimentação saudável na promoção da saúde e na prevenção de doenças.
  • Revisar estratégias e recomendações alimentares saudáveis para indivíduos em diferentes situações fisiológicas e / ou patológicas.
  • Analisar as condições que marcam as tendências atuais no consumo de alimentos e os fatores que determinam a aquisição de hábitos alimentares.
  • Avaliar possíveis riscos alimentares relacionados à higiene e intoxicação alimentar.

Saídas Profissionais

Algumas das oportunidades profissionais * do programa de Nutrição e Dietética Aplicada são as seguintes:

  • Assessor de programas para melhorar a alimentação e nutrição em instituições e empresas públicas, privadas e organizações não-governamentais.
  • Difusor e gerador de conhecimento em programas de ensino regulamentados e não regulamentados, destinados a diferentes comunidades.
  • Consultor em serviços de informações ao consumidor e marketing relacionados à alimentação.
  • Em diferentes áreas de empresas de catering coletivo (culinária, segurança alimentar, administração).

*Nota: o exercício das profissões é regulamentado conforme a legislação de cada país.

Plano de estudos

O programa de Nutrição e Dietética Aplicada possui uma estrutura curricular baseada em 2 Partes formativas que buscam colocar o aluno em uma estrutura real de acordo com uma mudança contínua.

  • 1ª PARTE: DISCIPLINAS (400 horas)

O objetivo da 1ª Parte: Disciplinas, é garantir que os alunos adquiram uma ideia global sobre Nutrição e que possam ser capazes de dominar técnicas básicas de avaliação, diagnóstico, intervenção nos processos de Saúde e Nutrição, bem como de ter uma visão de multidisciplinaridade em Assistência Nutricional.

As disciplinas e horas correspondentes que compõem a 1ª Parte: Os assuntos são mostrados na tabela a seguir:

  • 2ª PARTE: PROJETO FINAL (100 HORAS)

O Projeto Final deve ter caráter profissional e estar relacionado ao ambiente de trabalho ao qual o programa estudado está vinculado.

O aluno deve desenvolver seu Projeto Final de acordo com os Regulamentos do Projeto Final.

2a PARTE: PROJETO FINAL
# DISCIPLINAS HORAS
1 Projeto Final 100
TOTAL 100

Observação: O conteúdo do programa acadêmico pode estar submetido a ligeiras modificações, em função das atualizações ou das melhorias efetuadas.

Descrições dos Cursos

1ª PARTE: DISCIPLINAS

  1. ANATOMIA E FISIOLOGIA DO SISTEMA DIGESTIVO

    Nesta disciplina estuda-se a anatomia e a fisiologia humana, exclusivamente sob o ponto de vista do Sistema Digestório.

    INTRODUÇÃO
    Anatomia do sistema digestório.
    ANATOMIA
    Anatomia da cavidade oral. Anatomia da faringe e do esôfago. Anatomia do estômago. Anatomia do fígado, a vesícula biliar e o pâncreas. Anatomia do intestino delgado. Anatomia do intestino grosso.
    SISTEMA DIGESTÓRIO
    Função básica do sistema digestivo. Controle da atividade gastrointestinal. Histologia geral do trato gastrointestinal. Cavidade bucal. Fases da digestão.
  2. NUTRIENTES I: MACRONUTRIENTES

    Breve visão da bioquímica hormonal e o estudo da bioquímica básica dos glicídios, lipídios e proteínas.

    GLICÍDIOS
    Composição química e classificação dos glicídios: monossacarídeos, oligossacarídeos, polissacarídeos. Funções dos glicídios. Generalidades sobre a digestão dos glicídios. Absorção de glicídios. Glicídios assimiláveis. Glicídios não assimiláveis: a fibra alimentar. Aspectos bioquímicos: catabolismo e anabolismo de glicídios. Aspectos nutricionais dos glicídios. Necessidades e ingestões recomendadas. Fontes de glicídios
    LIPÍDIOS
    Composição química e classificação dos lipídios: ácidos graxos, hololipídios, heterolipídios. Funções dos lipídios. Generalidades sobre a digestão de gorduras. Absorção das gorduras. Aspectos bioquímicos: catabolismo e anabolismo de lipídios. Aspectos nutricionais dos ácidos graxos saturados e insaturados. Necessidades e ingestões recomendadas. O colesterol. Fontes de lipídios.
    PROTEÍNAS
    Composição química e classificação dos aminoácidos. Os peptídios: composição química. Estrutura, propriedades, classificação e funções das proteínas. Generalidades sobre a digestão de proteínas. Absorção de proteínas. Aspectos bioquímicos: catabolismo e anabolismo de proteínas. Papel dos aminoácidos no fígado e nos músculos. Balanço de nitrogênio. Aminoácidos essenciais. Qualidade nutricional das proteínas: valor biológico e cômputo protéico. Necessidades e ingestões recomendadas. Fontes de proteínas. As enzimas: conceito de biocatalisador. Estrutura e ação enzimática, especificidade, reações de oxidação-redução, classificação. Os hormônios.
  3. NUTRIENTES II: MICRONUTRIENTES

    Mediante esta disciplina pretende-se conhecer a bioquímica básica das vitaminas e dos minerais. Igualmente se tratará o balanço hídrico e sua importância.

    AS VITAMINAS
    Aspectos gerais sobre as vitaminas. Biodisponibilidade. Classificação das vitaminas. Vitaminas hidrossolúveis e lipossolúveis: estrutura e composição, absorção e metabolismo, considerações nutricionais (funções e fatores influentes na utilização nutricional), carências e excessos, necessidades e ingestões recomendadas e fontes vitamínicas. Pseudovitaminas. Provitaminas. Antivitaminas.
    SUBSTÂNCIAS MINERAIS
    Aspectos gerais sobre as substâncias minerais. Biodisponibilidade. Classificação das substâncias minerais. Microelementos: absorção e metabolismo, considerações nutricionais (funções), carências e excessos, necessidades e ingestões recomendadas e fontes minerais. A água: estrutura da molécula de água, funções biológicas, ciclo da água e requerimentos diários.
  4. ALIMENTOS

    Estudo dos diferentes grupos de alimentos sob um ponto de vista bromatológico e de aplicação tecnológica.

    OVOS E DERIVADOS
    Composição, estrutura e valor nutricional dos ovos. Embalamento e armazenamento. Intoxicação por ingestão de ovos. Derivados do ovo: processo de elaboração de ovoprodutos, aditivos autorizados.
    GORDURAS E ÓLEOS
    Composição e valor nutricional. Óleos vegetais: azeite de oliva e óleos de semente (composição e processo de elaboração). Óleos animais: óleo de peixe. Gorduras animais: classes, composição e processo de elaboração. Gorduras vegetais: classes e composição; principais características da margarina e processo de elaboração.
    LEITE E DERIVADOS
    O leite: composição e valor nutricional. Conservação, classificação e análise do leite. Derivados do leite: nata, manteiga, queijo, iogurte e sorvetes. Processos de elaboração de derivados lácteos.
    CARNES E DERIVADOS
    A carne: composição e valor nutricional. Qualidade da carne: proteínas e transformação do músculo em carne. Aspectos microbiológicos da carne. Industrialização e classificação das carnes. Vísceras e despojos, derivados de carne, carnes transformadas e não transformadas. Processos de elaboração. Análise de carnes e derivados. Aditivos autorizados.
    PESCADOS E DERIVADOS
    Espécies de pescados. Composição e valor nutricional. Transformação do músculo em carne. Classificação de pescados e processos de elaboração. Derivados de pescados. Análise de pescados. Aditivos autorizados. Mariscos e derivados: crustáceos e moluscos, composição, valor nutricional e classificação.
    CEREAIS, LEGUMINOSAS E TUBÉRCULOS
    Cereais: classes de cereais, composição e valor nutricional. Cereais matinais, farinhas e derivados. Processo de elaboração da farinha e do pão. Legumes: classificação de legumes, composição e valor nutricional. Tubérculos e derivados.
    VERDURAS, HORTALIÇAS E FRUTAS
    Verduras e hortaliças: preparo e cozimento de verduras. Composição, valor nutricional e classificação. Derivados das verduras e hortaliças. Frutas: composição, valor nutricional e classificação das frutas. Sucos e néctares, confecções de fruta e derivados.
    ESTIMULANTES
    Processo de elaboração do café. Composição do café tostado e dos derivados e sucedâneos do café. Chá: classificação e composição do extrato seco do chá. Cacau: composição e derivados do cacau. Processo de elaboração do cacau e do chocolate.
    EDULCORANTES, CONDIMENTOS E ESPECIARIAS
    Edulcorantes: açúcar, mel, xaropes, produtos de confeitaria. Sal: classes de sal. Vinagre. Condimentos e especiarias: valor nutricional e classificação das especiarias. Molhos.
    BEBIDAS
    Águas minerais e de mesa. Bebidas não alcoólicas. Classificação das bebidas alcoólicas: vinhos, produtos similares ao vinho, bebidas espirituosas e cervejas. Processo de elaboração do vinho e da cerveja.
    ADITIVOS ALIMENTARES
    Definição. Organismos reguladores dos aditivos. Classificação dos aditivos em função dos dados toxicológicos. Ingestão Diária Admissível, Ingestão Diária Per Capita e Ingestão Diária Potencial. Listas positivas. Critérios de avaliação da inocuidade de um aditivo alimentar. Classes de aditivos: substâncias que evitam alterações, substâncias que modificam os caracteres organolépticos, substâncias que modificam os caracteres físicos, corretivos de alimentos. Lista de aditivos autorizados na Espanha.
  5. NECESSIDADES NUTRICIONAIS DO ORGANISMO HUMANO

    Realiza-se o estudo da célula e cálculo das necessidades energéticas através de fórmulas e métodos internacionais.

    CONCEITOS DE NUTRIÇÃO
    Definição de nutrição. Mecanismos de transporte: difusão simples, transporte mediado. A dietética.
    A CÉLULA
    Morfologia da célula eucariota: membrana plasmática, citoplasma e núcleo. Fisiologia celular: funções da Nutrição, relação e reprodução. Morfologia da célula procariota: as bactérias e as cianobactérias.
    NUTRIENTES
    Macronutrientes e micronutrientes. Nutrientes essenciais e não essenciais.
    OBTENÇÃO DE ENERGIA PELO ORGANISMO
    Conversão da energia química em energia de trabalho corporal. energia metabolizável.
    VALOR ENERGÉTICO DOS ALIMENTOS
    A bomba calorimétrica. energia proporcionada pelos alimentos.
    NECESSIDADES ENERGÉTICAS DO ORGANISMO
    Componentes do gasto energético total: metabolismo basal, atividade física e efeito térmico dos alimentos. Quantificação dos gastos energéticos: calorimetria direta e indireta.
    INGESTÕES RECOMENDADAS DE NUTRIENTES E OBJETIVOS NUTRICIONAIS
    Requerimentos nutricionais. Ingestões recomendadas de nutrientes na lactância, na infância, na adolescência e às gestantes e lactantes. Considerações práticas das ingestões recomendadas. Objetivos nutricionais para a população espanhola.
    GUIAS ALIMENTARES.
    Pirâmide alimentar: estrutura e porção alimentar. Guia alimentar do consumidor.
  6. TABELAS DE COMPOSIÇÃO ALIMENTAR E ELABORAÇÃO DE DIETAS

    Trata-se de obter um primeiro contato com as Tabelas de composição de alimentos para ver suas aplicações, limitações, etc. Em uma segunda parte se estudará como deve-se realizar uma dieta.

    GRUPOS DE ALIMENTOS
    Introdução. Grupos de alimentos segundo a FAO/OMS. Grupos de alimentos segundo outros critérios. Gamas de produtos.
    TABELAS DE COMPOSIÇÃO DE ALIMENTOS
    Introdução. Evolução histórica. Usos e aplicações. Elaboração e projeto. Seleção de alimentos e nutrientes. Fontes de dados. Expressão de dados. Fontes de variabilidade e erro. Fatores intrínsecos ao alimento. Fatores de tipo metodológico. Conteúdo das tabelas de composição. Conteúdos básicos. Conteúdos de apoio. Erros mais freqüentes no uso das tabelas de composição dos alimentos.
    ELABORAÇÃO DE DIETAS
    Introdução. Pautas de acompanhamento na elaboração de uma dieta. Sistema de tabelas de alimentação. Sistema de porções ou de equivalência. Tabela de porções ou de equivalência. Equivalências em peso. Equivalência por porções. Valores normais analíticos. Pesos ideais. Procedimento a ser seguido na elaboração de uma dieta.
    TIPOS DE DIETAS
    Dietas absurdas. Dietas tóxicas. Dietas de emagrecimento não equilibradas. Dietas monótonas. Práticas dietéticas do islamismo. Práticas dietéticas do judaísmo. Práticas dietéticas do hinduísmo.
  7. NUTRIÇÃO EM SITUAÇÕES FISIOLÓGICAS

    Informação de como uma pessoa deve-se alimentar em diferentes estágios evolutivos: gestação, lactação, infância, pré-adolescência, adolescência e na velhice.

    NUTRIÇÃO E GESTAÇÃO
    Introdução. Ajustes fisiológicos durante a gestação. Ingestões recomendadas. Cardápios para gestantes. Problemas relacionados à Nutrição na gestação. Considerações sobre o efeito do álcool, fármacos e tabaco na gestação. Conselhos práticos para a gestante.
    NUTRIÇÃO E LACTAÇÃO
    Introdução. Características fisiológicas da lactação. Ingestões recomendadas. Cardápios para mulheres lactantes. Considerações gerais sobre o álcool, fármacos, tabaco e alguns componentes dietéticos na lactação. Vantagens da lactação natural. Declaração de Innocenti.
    NUTRIÇÃO INFANTIL
    Introdução. Crescimento. Período de amadurecimento nutricional. Socialização e maturação psicológica. Nutrição do lactente. Lactância artificial. Alimentação complementar. Ingestões recomendadas. Calendário de alimentação durante o primeiro ano de vida. Cardápio padrão em diferentes etapas da lactância.
    NUTRIÇÃO NA PRÉ-ADOLESCÊNCIA
    Nutrição na idade maternal: características fisiológicas e psicológicas, ingestões recomendadas, guia dietético, cardápio-padrão. Nutrição na idade pré-escolar e escolar: Características fisiológicas e psicológicas, ingestões recomendadas, guia dietético, cardápio-padrão. O refeitório escolar e sua função socializadora.
    NUTRIÇÃO NA ADOLESCÊNCIA
    Introdução. Características fisiológicas e psicológicas. Fatores que condicionam a dieta do adolescente. Ingestões recomendadas. Recomendações alimentares. Recomendações gerais. Problemas nutricionais na adolescência.
    NUTRIÇÃO E VELHICE
    Introdução. Características fisiológicas da velhice. Ingestões recomendadas. Cardápios para a terceira idade. Desnutrição: fatores de risco, conseqüências, prevenção. A atividade física na velhice. Fármacos na velhice. Outros fatores que intervêm na nutrição na terceira idade. Ações-chave para uma melhor alimentação do idoso.
  8. NUTRIÇÃO EM SITUAÇÕES PATOLÓGICAS DE GRANDE PREVALÊNCIA

    Estudo das enfermidades de obesidade, diabetes, hipertensão arterial, arterosclerose, osteoporose, câncer, saúde bucodental, constipação intestinal e álcool e nutrição.

    OBESIDADE
    Definição e prevalência. Quantificação da obesidade. Composição corporal e tipos de obesidade. Fisiologia do tecido adiposo. Etiopatogenia da obesidade. Obesidade e riscos para a saúde. Tratamento de emagrecimento. Dieta de manutenção.
    DIETA E DIABETES
    Definição e critérios de diagnóstico. Prevalência. classificação. Alterações metabólicas . Tratamento do paciente diabético.
    NUTRIÇÃO NA HIPERTENSÃO ARTERIAL
    Conceito. Prevalência. Diagnóstico. Bases fisiológicas da pressão arterial. Classificação e fisiopatologia. Efeitos da hipertensão arterial. Tratamento.
    NUTRIÇÃO E ATEROSCLEROSE
    Introdução. Fases de formação do ateroma. Fatores de risco. Manifestações clínicas. Prevenção e Tratamento da enfermidade cardiovascular.
    OSTEOPOROSE
    Constituição do osso. Dinâmica óssea. Regulação endócrina do cálcio. Etiologia. Prevalência. Evolução fisiológica da estrutura óssea. Fatores de risco. Prevenção e Tratamento.
    NUTRIÇÃO E CÂNCER
    Introdução. processos de cancerogênese por agentes químicos. Influência da Nutrição no processo de cancerogênese. Recomendações alimentares na prevenção do câncer. Nutrição e câncer.
    SAÚDE BUCODENTAL E NUTRIÇÃO
    Introdução. Bases morfológicas e fisiológicas do dente. Cáries dental: evolução, etiologia, patogenia e prevenção. Enfermidade periodontal: evolução, sintomatologia, fisiopatologia e nutrição, prevenção e tratamento.
    CONSTIPAÇÃO INTESTINAL
    Características gerais, sintomatologia e prevalência. Etiologia e fisiopatologia. Tratamento nutricional e alimentar. Considerações farmacológicas.
    ÁLCOOL E NUTRIÇÃO
    Introdução. Aspectos digestivos e metabólicos do álcool. Considerações nutricionais sobre o álcool. Álcool e estado nutricional.
  9. HIGIENE DOS ALIMENTOS

    Por meio desta disciplina, pretende-se proporcionar uma visão da higiene industrial alimentar sob o ponto de vista microbiológico e parasitológico.

    INTRODUÇÃO GERAL
    Relação da higiene dos alimentos com outras ciências. Fundamentos da higiene. Origem das alterações dos alimentos.
    PARASITOLOGIA GENERAL
    Introdução. A água de bebida. Parasitos na carne de animais de abate. Parasitos no pescado. Artrópodes contaminantes de alimentos.
    MICROBIOLOGIA NA HIGIENE DOS ALIMENTOS
    Conceitos gerais sobre bactérias, fungos e vírus. Fatores que favorecem a proliferação microbiana: pH, atividade da água, potencial redox, oxigênio, composição do alimento, temperatura, pressão de vapor e atmosfera de conservação. Análise de riscos e controle de pontos críticos. Infecções, intoxicações e toxiinfecções alimentares. Contaminação abiótica. Microbiologia e higiene de grupos de alimentos.
    CONSERVAÇÃO E ARMAZENAMENTO DOS ALIMENTOS
    Princípios gerais sobre a conservação dos alimentos. A embalagem. Durabilidade de um produto.
    HIGIENE DOS ALIMENTOS
    A tomada de amostras em higiene dos alimentos: amostragem e seleção da amostra. Boas práticas na elaboração e na manipulação dos alimentos. A higienização: técnicas, detergentes, desinfectantes.
    REQUISITOS HIGIÊNICO - SANITÁRIOS
    Higiene nas fábricas. Higiene nos armazéns e nos centros de distribuição. Higiene nos estabelecimentos de venda. Higiene nos restaurantes.
  10. TOXICOLOGIA ALIMENTAR

    Expõe-se a terminologia própria da toxicologia, bem como das toxinfecções alimentares mais freqüentes e informação útil neste campo.

    INTRODUÇÃO
    Definição de toxicidade. Tipos de intoxicação. Definição e tipos de compostos tóxicos. Fatores que modificam a toxicidade. O fenômeno tóxico: características e fases.
    AVALIAÇÃO TOXICOLÓGICA
    Conceitos de IDA, LRM e ISTP. Testes toxicológicos. Coleta de informação.
    SUBSTÂNCIAS TÓXICAS DE ORIGEM NATURAL NOS ALIMENTOS
    Definição e tipos de tóxicos naturais. Substâncias antinutritivas: inibidores enzimáticos, antiminerais, antivitaminas, tóxicos dos alimentos, álcool etílico, aminas biógenas, toxinas dos animais.
    SUBSTÂNCIAS TÓXICAS DE ORIGEM FÚNGICA
    Origem das micotoxinas. Condicionantes para a produção de micotoxinas. Incidências das micotoxinas no organismo. Fungos capazes de produzir micotoxinas. Substâncias mutagênicas e carcinogenéticas de origem fúngica. Toxicidade das micotoxinas.
    INFLUÊNCIA DA TECNOLOGIA NA TOXICOLOGIA DOS ALIMENTOS
    Preparo e conservação dos alimentos: cocção, refrigeração, armazenamento, materiais em contato com os alimentos.
    TOXICIDADE DOS RESÍDUOS INDUSTRIAIS NOS ALIMENTOS
    Hidrocarbonetos clorados: PCB, TCDD. Metais pesados.
    TOXICIDADE DOS RESÍDUOS DE PESTICIDAS NOS ALIMENTOS
    Definição e características dos pesticidas. Resíduos de pesticidas presentes nos alimentos: organoclorados, organofosforados, carbamatos.
    RESÍDUOS DE MEDICAMENTOS NOS ALIMENTOS
    Origem e risco dos resíduos de medicamentos. Principais medicamentos de uso em animais destinados ao consumo.
  11. FITOTERAPIA

    Estudo das diferentes formas de preparo, as drogas principais e a aplicação destas com benefícios fitoterapêuticos.

    INTRODUÇÃO
    Conceito e conteúdo da fitoterapia. História da fitoterapia. Novas tendências.
    CONSTITUINTES QUÍMICOS DAS DROGAS
    Generalidades. Glicídios. Saponinas. Heterosídeos fenólicos monocíclicos. Heterosídeos cumarínicos. Heterosídeos flavônicos. Heterosídeos antociânicos. Taninos. Heterosídeos antraquinônicos e naftoquinonas. Heterosídeos cardiotônicos. Heterosídeos sulfurosos e cianogenéticos. Lipídios. Óleos essenciais. Resinas e derivados. Alcalóides. Outros.
    DA PLANTA AO PREPARO GALÊNICO
    Técnicas de obtenção, coleta, secagem e armazenagem da droga. Diferentes formas de preparo galênico: tinturas mães, sucos ou sumos, infusão, tisana, decocção, extratos.
    FITOTERAPIA APLICADA
    Fitoterapia do Sistema Nervoso Central: depressores centrais, estimulantes centrais, antipiréticos. Fitoterapia da dor e da inflamação. Fitoterapia do aparelho respiratório: antitussígenos, drogas ativas nas vias respiratórias baixas, drogas ativas nas vias respiratórias altas. Fitoterapia genito-urinária: diuréticos, antissépticos urinários, antiprostáticos. Fitoterapia do aparelho digestório: drogas de atuação ao nível do estômago, drogas ativas em nível intestinal, drogas ativas em nível hepatobiliar. Fitoterapia do metabolismo: eméticos e antieméticos, hipolipemiantes, tônico - vitalizantes, vitaminas, fitoterapia antiobesidade. Fitoterapia cardiovascular: cardiotônicos, antiarrítmicos, vasodilatadores coronários, anticoagulantes e antiagregantes, anti-hipertensivos. Fitoterapia dermatológica: antissépticos e cicatrizantes, hemostáticos, protetores.
    MONOGRAFIAS DO APARELHO DIGESTÓRIO, METABOLISMO E APARELHO GENITO-URINÁRIO
    Aparelho digestório: carminativos e estomacais, laxantes e purgantes, antidiarréicos, coleréticos, hepatoprotetores. Metabolismo: tônicos - vitalizantes. Aparelho genito-urinário: diuréticos, antiprostáticos.
    LEGISLAÇÃO DAS PLANTAS MEDICINAIS
    Evolução da legislação das plantas medicinais. Lei do medicamento.

2ª PARTE: TRABALHO FINAL DE CURSO OU PROJETO

A última Fase do programa está destinada à realização do Trabalho Final de Curso, o qual pode ser iniciado com antecedência ao final da 1ª Parte: Disciplinas, pois é nesse momento que o aluno contará com os elementos necessários para dar início ao trabalho.

O objetivo é apresentar um documento completo que mostre o desenvolvimento total do trabalho proposto, contemplando a possibilidade de sua execução concreta, de acordo aos esboços e detalhes do Trabalho Final de Curso apresentado. O trabalho deve ser uma contribuição para alguns dos campos estudados ou sua relação, tanto teórica como aplicada e respeitando as doutrinas, teorias e disciplinas relacionadas.


Nota: O conteúdo do programa acadêmico pode ser submetido a ligeiras modificações, em função de atualizações ou melhorias efetuadas.

Direção

Direção Acadêmica

  • Dr. Maurizio Antonio Battino. Pesquisador em Bioquímica e docente da Scuola di Specializzazione in Scienza dell'Alimentazione. Professor na Università Politecnica delle Marche. Diretor Científico da Universidad Europea del Atlántico.

Coordenação Académica

  • Dra. Irma Domínguez. Coordenadora Internacional Áreas Saúde.
  • Dra. (c) Anna Marín. Doutora candidata em Educação pela UNINI. Coordenadora da Área de Nutrição.

Professores e Autores

  • Dra. Andrea Arreguín. Doutorado e Mestrado em Nutrigenômica e Nutrição Personalizada pela Universidad de las Islas Baleares. Professora na Universidad Internacional Iberoamericana.
  • Dra. Angélica Quintero Flórez. Doutorado em Ciências da Computação. Professora na Universidad Internacional Iberoamericana.
  • Dra. Clara Colina Coca. Doutorado em Nutrição, Ciência e Tecnologia de Alimentos pela Faculdade de Farmácia. Universidad Complutense Madrid - ICTAN-CSIC. Professora colaboradora da Universitat Oberta de Catalunya (UOC).
  • Dra. Claudia Nelly Orozco. Doutorado em Ciências da Saúde Pública pela Universidad de Guadalajara. Professora na Universidad Internacional Iberoamericana.
  • Dra. Clicia Jatahy Peixoto. Doutorado em Psicogerontologia. Professora na Universidad Internacional Iberoamericana e na Universidad de Internacional de Valencia.
  • Dra. Isabel Martorell. Doutorado em Biomedicina pela Universitat Rovira i Virgili. Professora na Universidad Internacional Iberoamericana.
  • Dr. Iñaki Jordi Elío. Doutorado em Projetos de Saúde e Nutrição pela Universidad Internacional Iberoamericana. Diretor acadêmico da Graduação em Psicologia da Universidad Europea del Atlántico.
  • Dr. Jorge Castro Albarrán. Doutorado em Ciências em Processos Biotecnológicos pela Universidad de Guadalajara. Professor pesquisador no Centro Universitario de la Costa Sur de la Universidad de Guadalajara.
  • Dra. Laura Moro. Doutorado em Medicina (Epidemiologia, Saúde Pública e Saúde Internacional) pela Universitat de Barcelona.
  • Dra. Mª Isabel Espinosa Salinas. Doutorado em Biologia e Ciências da Alimentação pela Universidad Autónoma de Madrid. Pesquisadora no Instituto Madrileño de Estudios Avanzados en Alimentación (IMDEA)
  • Dra. Mercedes Briones. Doutorado Internacional em Nutrição Infantil pela Universidad de Granada. Professora na Universidad Internacional Iberoamericana.
  • Dra. Nohora Milena Martínez. Doutorado no Programa de Saúde Mental: Genética e Ambiente pela Universitat Rovira i Virigili e Universidad de Almería
  • Dra. Priscilla Almeida. Doutorado em Biomedicina pela Universidad de Zaragoza. Professora da Universidad Internacional Iberoamericana.
  • Dra. Rosa Elena Yáñez. Doutorado em Biomedicina pela Universitat Rovira i Virgili. Professora na Universidad Internacional Iberoamericana.
  • Dra. Sandra Sumalla. Doutorado em Projetos de Saúde e Nutrição pela Universidad Internacional Iberoamericana. Decana e Professora da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidad Europea del Atlántico.
  • Dra. Silvia Quer. Doutorado em Psicologia Clínica e da Saúde. Professora na Universidad Internacional Iberoamericana.
  • Dra. Susana Martínez. Doutorado em Biomedicina pela Universidad de León. Professora na Universidad Europea del Atlántico.
  • Dra. Tatiana Lacruz Gascón. Doutorado em Psicologia pela Universidad Autónoma de Madrid. Mestrado em Psicologia Geral Sanitária pela Universidad Autónoma de Madrid.
  • Dra. (c) Laura Pla Pagà. Doutorado (em andamento) em Biomedicina pela Universitat Rovira i Virgili. Professora associada na Faculdade de Medicina e Ciências da Saúde da Universitat Rovira i Virgili.
  • Dra. (c) Anna Marin. Doutorado (em andamento) em Educação. Professora na Universidad Europea del Atlántico.
  • Dra. Irma Domínguez. Doutora em Educação. Mestrado Internacional em Nutrição e Dietética Aplicada pela Universidad de León. Mestrado em Atividade Física: Treinamento e Gestão Esportiva pela UNINI. Diplomada em Nutrição e Dietética pela Univ. de Navarra.
  • Dr. (c) Thania Chio. Doutorado (em andamento) em Educação. Professora na Universidad Internacional Iberoamericana e universidades parceiras.
  • Mg. Javier Sainz Sánchez. Mestrado em Agroalimentação pela Universidade de Córdoba. Licenciatura em Ciência e Tecnologia de Alimentos pela Universidad de Córdoba. Nutricionista da Associação de Fibromialgia e Síndrome de Fadiga Crônica de Córdoba (ACOFI)
  • Mg. Laura Martín. Mestrado em Saúde Internacional e Cooperação e Especialização em Comunicação e Marketing em Saúde Digital. Consultora/Auditora de Qualidade Alimentar. Professora na Universidad Internacional Iberoamericana.
  • Mg. María Eugenia Delvaux. Mestrado em Nutrição e Dietética Internacional. Professora na Universidad Internacional Iberoamericana.
  • Mtr. Cristina Lafuente. Mestrado em Nutrição e Metabolismo, Nutrição Clínica pela Universitat de Barcelona.
  • Mtr. Graciela Porta Ferraz. Mestrado em Nutrição e Metabolismo pela Universitat de Barcelona.
  • Mtr. Mónica Chamorro. Mestrado Europeu em Nutrição e Metabolismo e Pós-graduação em Administração Comercial de Restaurantes da Universitat de Barcelona.
  • Sonia Jiménez Rodríguez. Nutricionista da STICSA como instrutora em nutrição e higiene alimentar.

Bolsa de Trabalho

A Fundação Universitária Iberoamericana (FUNIBER) destina periodicamente um valor econômico de caráter extraordinário para Bolsas de estudo em Formação FUNIBER.

Para solicitá-la, preencha o formulário de solicitação de informação que aparece no portal FUNIBER ou entre em contato diretamente com a sede da fundação em seu país para saber se é necessário proporcionar alguma informação adicional.

Uma vez que tenhamos recebido a documentação, o Comitê Avaliador examinará a idoneidade de sua candidatura para a concessão de um incentivo econômico na forma de Bolsa de estudo em Formação FUNIBER.