Nutrição e Dietética Aplicada ao Esporte

Apresentação do Programa

A qualidade de vida e bem-estar de nossa sociedade transformou a atividade física, devido aos grandes benefícios que promove à saúde, em lazer; porém ainda não em um grau e distribuição desejável entre a população.

A alimentação e a atividade física são fatores de vital importância para se conseguir um ótimo estado de Saúde. O Programa de Nutrição e Dietética Aplicada ao Esporte é uma oportunidade que nos permitirá conhecer todos os aspectos realmente importantes da nutrição e alimentação humana e os efeitos benéficos que leva a um melhor rendimento esportivo amador ou profissional.

O programa de Nutrição e Dietética Aplicada ao Esporte é dirigido àquelas pessoas que por seu interesse próprio ou profissional requerem de conhecimentos de qualidade que permitam construir recomendações nutricionais em nível pessoal.

Não existe um componente do treinamento que isoladamente seja mais importante que outro. O resultado ótimo surge quando diferentes conceitos multidisciplinares se unem para criar um conjunto que otimiza o rendimento.

O programa de Nutrição e Dietética Aplicada ao Esporte pretende educar sobre valores e atitudes frente ao esporte, que maximizem o conhecimento e o desenvolvimento do curso, com a finalidade de obter os melhores resultados possíveis.

A quem é dirigido

A metodologia de formação proposta somada a clareza, a amplitude e a didática do desenho dos conteúdos, permite dirigir o programa de Nutrição e Dietética Aplicada ao Esporte a todos os profissionais diplomados e/ou licenciados em educação física, professores, ciências da saúde que desejem se especializar em temas de nutrição e alimentação aplicada ao esporte, assim como a pessoas não universitárias que desejem se especializar na área da alimentação esportiva.

O programa de Nutrição e Dietética Aplicada ao Esporte será um complemento ideal para enriquecer qualquer formação de graduação ou de pós-graduação para interessados em se especializar em temas na Área de Esporte.

Titulação

A conclusão com sucesso do Programa permitirá que você obtenha a titulação de Especialista em NUTRIÇÃO E DIETÉTICA APLICADA AO ESPORTE.

Após a conclusão com êxito do Programa, o aluno receberá o diploma emitido pela Universidade em que se matriculou.

Estrutura do Programa

A estrutura de créditos do programa de Nutrição e Dietética Aplicada ao Esporte é mostrada na tabela a seguir. Deve-se observar que a duração é meramente indicativa, pois a metodologia seguida integra o conhecimento e as habilidades a serem adquiridos em cada parte, por meio de exercícios integrativos para a aquisição de conhecimento e internalização das práticas do projeto:

  CRÉDITOSa
Disciplinas 30
Trabalho Final de Curso 10
TOTAL 40

a. A equivalência em créditos pode variar segundo a universidade em que você se matriculou. Um (1) crédito ECTS (Sistema Europeu de Transferência e Acumulação de Créditos) é equivalente a 10 + 15 horas. Se o aluno estiver matriculado em uma universidade que não pertença ao Espaço Europeu do Ensino Superior (EEES), a proporção entre créditos e horas pode variar.

Duração

O Nutrição e Dietética Aplicada ao Esporte tem 40 créditos. duração do Nutrição e Dietética Aplicada ao Esporte varia de Varía em função da dedicação do estudante. Nesse período, o aluno deve ter sido aprovado em todas as avaliações correspondentes, bem como no Projeto Final.

Objetivos

Objetivo geral:

  • Proporcionar conhecimentos sobre a estrutura e função do organismo humano, assim como sobre nutrição esportiva.

Objetivos específicos:

  • Adquirir uma idéia global da dietética e da nutrição e ser capaz de identificar os processos metabólicos, as características nutricionais dos alimentos, os fundamentos na elaboração de dietas, a manipulação higiênica dos alimentos e conhecer a legislação atual;
  • Desenvolver no esportista o condicionamento físico necessário segundo o tipo de exercício físico a realizar, sua duração e sua freqüência;
  • Ser capaz de dominar a multidisciplinariedade referente ao esporte;
  • Aprender as últimas novidades e estudos científicos relacionados por pesquisadores internacionais expertos em nutrição.

Saídas Profissionais

Algumas das saídas profissionais do programa de Nutrição e Dietética Aplicada ao Esporte são as seguintes:

  • Profissionais que desejem se especializar em temas de Nutrição Esportiva;
  • Profissionais que trabalhem em Ginásios, Associações, Federações, etc e desejem adquirir conhecimentos sobre nutrição;
  • Monitores de lazer e recreação;
  • Treinadores de entidades esportivas.

Plano de estudos

O programa de Nutrição e Dietética Aplicada ao Esporte possui uma estrutura curricular baseada em 2 Partes formativas que buscam situar o estudante em um marco real de acordo com as contínuas mudanças.

  • 1ª PARTE: DISCIPLINAS (430 HORAS)

As disciplinas permitem conhecer e compreender toda a complexidade em relação ao campo do esporte, desde seus fundamentos teóricos, conceituais e históricos, até sua implementação organizacional, social e tecnológica.

O objetivo das disciplinas é fazer com que os alunos adquiram uma idéia global no campo do esporte incorporando conhecimentos sobre a multidisciplinariedade que engloba este conceito.

As disciplinas e horas correspondentes que compõem a 1ª Parte: Disciplinas são apresentadas na seguinte tabela

  • 2ª PARTE: TRABALHO FINAL DE CURSO/ MONOGRAFIA (100 HORAS)

A última Fase do programa é destinada à realização do Trabalho Final de Curso, que pode ser iniciado antes do término da 1ª Parte: Disciplinas, já que nesse momento o aluno contará com os elementos necessários para o desenvolvimento do trabalho.

O objetivo é apresentar um documento completo que mostre o desenvolvimento total do trabalho proposto, contemplando a possibilidade de sua execução concreta, de acordo com os delineamentos e detalhes do Trabalho Final de Curso apresentado. O trabalho deve ser um compêndio de algumas das áreas estudadas ou ter relação com elas, tanto teórica como prática; respeitando as doutrinas, teorias e disciplinas relacionadas.

# 2ª PARTE: TRABALHO FINAL DE CURSO HORAS
1 Trabalho Final de Curso 100
TOTAL 100

Observação: O conteúdo do programa acadêmico pode estar submetido a ligeiras modificações, em função das atualizações ou das melhorias efetuadas.

Descrições dos Cursos

1ª PARTE: MATERIAS OBLIGATORIAS

  1. ESTRUTURA E FUNÇÃO DO CORPO HUMANO

    Estudar os aspectos básicos da anatomia e a fisiologia humana

    ORGANIZAÇÃO CORPORAL
    Níveis de organização estrutural e funcional. Composição química do corpo. A célula. Terminologia e organização corporal.
    OSSOS E ARTICULAÇÕES
    Funções do sistema esquelético. Tipos de ossos. Estrutura do osso. Osso compacto e osso esponjoso. Esqueleto axial. Esqueleto apendicular. Articulações
    CONTROLE MUSCULAR DO MOVIMENTO
    Introdução. Músculo liso e músculo estriado. Grupos musculares esqueléticos. Estrutura microscópica. Tipos de fibras musculares. Utilização dos músculos. Efeitos do treinamento. Treinamento da força muscular. Fatiga muscular. Lesões do aparelho locomotor.
    METABOLISMO ENERGÉTICO E CONSUMO DE OXIGÊNIO
    Metabolismo energético do músculo. Utilização de substratos durante o exercício. Metabolismo aeróbico e anaeróbico na fibra muscular. Consumo de oxigênio. Cociente respiratório. Conceito de limiar anaeróbico.
    ADAPTAÇÕES CARDIOVASCULARES DURANTE O EXERCÍCIO
    Estrutura e função do sistema cardiovascular. Gasto cardíaco durante o exercício. Distribuição do gasto cardíaco durante o exercício. Exercício e pressão arterial. Efeitos do treinamento sobre a resposta cardiovascular ao exercício. Regulação e integração cardiovascular. Respostas hematológicas ao exercício.
    ADAPTAÇÕES RESPIRATÓRIAS DURANTE O EXERCÍCIO
    Anatomia da ventilação. Volume e capacidade pulmonar. Ventilação pulmonar. Ventilação no exercício físico. Intercambio de gases. Controle da ventilação. Adaptações respiratórias com o treinamento.
    CONTROLE NERVOSO DO MOVIMENTO
    Divisões e funções do sistema nervoso. Células do sistema nervoso e nervos. Sistema nervoso central. Sistema nervoso periférico. Sistema nervoso autônomo. Controle do movimento. Atividade reflexa. Controle por centros superiores.
    REGULAÇÃO ENDÓCRINA DO EXERCÍCIO
    Natureza dos hormônios. Resposta hormonal ao exercício e ao treinamento. Regulação endócrina do metabolismo energético. Hormônios para o equilíbrio hidroelétrico.
    CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO
    Visão geral do crescimento e desenvolvimento. Regulação do crescimento. Puberdade. Mudanças ósseas. Mudanças na composição corporal. Mudanças respiratórias e cardiovasculares. Modificações da capacidade aeróbica, da capacidade anaeróbica e da força.
    ENVELHECIMENTO
    Introdução. Teorias do envelhecimento. Mudanças fisiológicas associadas com o envelhecimento. Sistema cardiovascular. Sistema respiratório. Músculos.
  2. NUTRIENTES I: MACRONUTRIENTES

    Breve visão da bioquímica hormonal e o estudo da bioquímica básica dos glicídios, lipídios e proteínas.

    GLICÍDIOS.
    Composição química e classificação dos glicídios: monossacarídeos, oligossacarídeos, polissacarídeos. Funções dos glicídios. Generalidades sobre a digestão dos glicídios. Absorção dos glicídios. Glicídios assimiláveis. Glicídios não assimiláveis: a fibra alimentar. Aspectos bioquímicos: catabolismo e anabolismo dos glicídios. Aspectos nutricionais dos glicídios. Necessidades e ingestação recomendada. Fontes de glicídios.
    LIPÍDIOS
    Composição química e classificação dos lipídios: ácidos graxos, hololipídios, heterolipídios. Funções dos lipídios. Generalidades sobre a digestão das gorduras. Absorção da gordura. Aspectos bioquímicos: catabolismo e anabolismo dos lipídios. Aspectos nutricionais dos ácidos graxos saturados e insaturados. Necessidades e ingestão recomendada. O colesterol. Fontes de lipídios
    PROTEÍNAS
    Composição química e classificação dos aminoácidos. Os peptídeos: composição química. Estrutura, propriedades, classificação e funções das proteínas. Generalidades sobre a digestão das proteínas. Absorção das proteínas. Aspectos bioquímicos: catabolismo e anabolismo das proteínas. Papel dos aminoácidos no fígado e no músculo. Balanço de nitrogênio. Aminoácidos essenciais. Qualidade nutricional das proteínas: valor biológico e cálculo protéico. Necessidades e ingestão recomendada. Fonte de proteínas. As enzimas: conceito de biocatalizador. Estrutura d ação enzimática, especificidade, reações de oxidação-redução, classificação. Os hormônios.
  3. NUTRIENTES II: MICRONUTRIENTES

    Mediante esta disciplina pretende-se conhecer a bioquímica básica das vitaminas e dos minerais. Será tratado também o balanço hídrico e sua importância.

    AS VITAMINAS
    Aspectos gerais sobre as vitaminas. Biodisponibilidade. Classificação das vitaminas. Vitaminas hidrossolúveis e lipossolúveis: estrutura e composição, absorção e metabolismo, considerações nutricionais (funções e fatores influentes na utilização nutricional), carências e excessos, necessidades e ingestão recomendada e fontes vitamínica. Pseudovitaminas. Provitaminas. Antivitaminas.
    SUBSTÂNCIAS MINERAIS
    Aspectos gerais sobre as substâncias minerais. Biodisponibilidade. Classificação das substâncias minerais. Microelementos: absorção e metabolismo, considerações nutricionais (funções), carências e excessos, necessidades e ingestão recomendada e fontes minerais. A água: estrutura da molécula de água, funções biológicas, ciclo da água e requerimentos diários.
  4. ALIMENTOS

    Estudo dos diferentes grupos de alimentos do ponto de vista bromatológico e da aplicação tecnológica.

    OVOS E DERIVADOS
    Composição, estrutura e valor nutricional dos ovos. Embalagem e armazenamento. Intoxicação pela ingestão de ovos. Derivados dos ovos: processo de elaboração dos ovos-produtos, aditivos autorizados.
    GORDURA E ÓLEO
    Composição e valor nutricional. Óleos vegetais: azeite de oliva e azeite de sementes (composição e processo de elaboração). Óleos animais: óleo de peixe. Gordura animal: classe, composição e processo de elaboração. Gordura vegetal: classe e composição; principais características da margarina e processo de elaboração.
    LEITE E DERIVADOS
    O leite, composição e valor nutricional. Conservação, classificação e análise do leite. Derivados do leite: nata, manteiga, queijo, iogurte e sorvetes. Processos de elaboração dos derivados lácteos.
    CARNES E DERIVADOS
    A carne, composição e valor nutricional. Qualidade da carne: proteínas e transformação do músculo em carne. Aspectos microbiológicos da carne. Industrialização e classificação das carnes. Vísceras e sobras, derivados cárneos, carnes transformadas e não transformadas. Processos de elaboração. Análise de carnes e derivados. Aditivos autorizados.
    PESCADOS E DERIVADOS
    Espécies de pescados. Composição e valor nutricional. Transformação do músculo em carne. Classificação dos pescados e processos de elaboração. Derivados dos pescados. Análise dos pescados. Aditivos autorizados. Mariscos e derivados: crustáceos e moluscos, composição, valor nutricional e classificação.
    CEREAIS, LEGUMINOSAS E TUBÉRCULOS.
    Cereais, classes de cereais, composição e valor nutricional. Cereais de desjejum, farinhas e derivados. Processo de elaboração da farinha e do pão. Legumes: classificação dos legumes, composição e valor nutricional. Tubérculos e derivados.
    VERDURAS, HORTALIÇAS E FRUTAS.
    Verduras e hortaliças, preparação e cocção das verduras. Composição, valor nutricional e classificação. Derivados das verduras e hortaliças. Frutas: composição, valor nutricional e classificação das frutas. Sucos e néctares, compotas de fruta e derivados.
    ESTIMULANTES
    Processo de elaboração do café. Composição do café tostado e dos derivados e sucedâneos do café. Chá: classificação e composição do extrato seco do chá. Cacau: composição e derivados do cacau. Processo de elaboração do cacau e do chocolate.
    EDULCORANTES, CONDIMENTOS E ESPECIARIAS
    Edulcorantes, açúcar, mel, xaropes, produtos de confeitaria. Sal: classes de sal. Vinagre. Condimentos e especiarias: valor nutricional e classificação das especiarias. Os molhos.
    BEBIDAS
    Águas minerais e de mesa. Bebidas não alcoólicas. Classificação das bebidas alcoólicas: vinhos, produtos similares ao vinho, bebidas espirituosas e cervejas. Processo de elaboração do vinho e da cerveja.
    ADITIVOS ALIMENTARES
    Definição. Organismos reguladores dos aditivos. Classificação dos aditivos em função dos dados toxicológicos. Ingestão Diária Admissível, Ingestão Diária per capita e Ingestão Diária Potencial. Listas positivas. Critérios de avaliação da inocuidade de um aditivo alimentar. Classes de aditivos: substâncias que evitam alterações, substâncias que modificam os caracteres organolépticos, substâncias que modificam os caracteres físicos, corretores dos alimentos. Lista de aditivos autorizados na Espanha.
  5. NECESSIDADES NUTRICIONAIS NO ESPORTE

    Estudo da célula e diferentes sistemas de cálculos das necessidades no esportista.

    CONCEITO DE NUTRIÇÃO
    Definição de nutrição. A dietética. Mecanismos de transporte
    A CÉLULA
    O que é uma célula? Morfologia celular.
    NUTRIENTES
    Macronutrientes e micronutrientes. Nutrientes essenciais e não essenciais.
    OBTENÇÃO DE ENERGIA PELO ORGANISMO
    Conversão da energia química dos macronutrientes em energia de trabalho corporal. Energia metabolizável
    VALOR ENERGÉTICO DOS ALIMENTOS
    A bomba calórica. Energia proporcionada pelos alimentos.
    NECESSIDADES ENERGÉTICAS DO ORGANISMO
    Componentes do gasto energético total. Quantificação dos gastos energéticos.
    INGESTÃO RECOMENDADA DE NUTRIENTES E OBJETIVOS NUTRICIONAIS
    Requerimentos nutricionais. Ingestão recomendada de nutrientes (IRN). Objetivos nutricionais para a população espanhola.
    NUTRIÇÃO NO TREINAMENTO DE RESISTÊNCIA E DE FORÇA
    Requerimentos por esportes. Nutrição para a competição.
    GUIAS ALIMENTARES
    Pirâmide alimentar. Guia alimentar do consumidor.
  6. TABELAS DE COMPOSIÇÃO DE ALIMENTOS. ELABORAÇÃO DE DIETAS PARA ESPORTISTAS

    Estudo das aplicações e limitações que possuem as Tabelas de Composição de Alimentos na hora de realizar uma dieta.

    GRUPOS DE ALIMENTOS
    Introdução. Grupos de alimentos segundo a FAO / OMS. Grupos de alimentos segundo outros critérios. Gamas de produtos.
    AS TABELAS DE COMPOSIÇÃO DE ALIMENTOS
    Introdução. Evolução histórica. Usos e aplicações. Confecção e desenho. Fontes de variabilidade e erro. Fatores intrínsecos ao alimento. Fatores de tipo metodológico. Conteúdo das tabelas de composição. Erros mais freqüentes no uso das tabelas de composição dos alimentos.
    ELABORAÇÃO DE DIETAS
    Introdução. Pautas de seguimento na confecção de uma dieta. Valores normais analíticos. Pesos ideais. Procedimento a seguir na elaboração de uma dieta.
    ELABORAÇÃO DE DIETAS PARA O TREINAMENTO DE RESISTÊNCIA E DE FORÇA
    Cálculo do gasto energético e necessidades dos diferentes macronutrientes.
    TIPOS DE DIETAS
    Dietas absurdas. Dietas tóxicas. Dietas de emagrecimento não equilibradas. Dietas monótonas. Práticas dietéticas do islamismo. Práticas dietéticas do judaísmo. Práticas dietéticas do hinduísm.
  7. NUTRIÇÃO EM SITUAÇÕES FISIOLÓGICAS E A ATIVIDADE FÍSICA NELAS

    Estudar a fisiologia do esporte, a metabolização dos diferentes macronutrientes, a importância de uma correta hidratação, as ajudas ergogênicas, etc. e aplicação e elaboração de dietas para cada tipo de esporte (aeróbio ou anaeróbio).

    NUTRIÇÃO NA IDADE PRÉ-ESCOLAR, ESCOLAR E ADOLESCÊNCIA.
    Nutrição na idade pré-escolar e escolar.
    NUTRIÇÃO NA ADOLESCÊNCIA
    Introdução. Características fisiológicas e psicológicas. Fatores que condicionam a dieta do adolescente. Ingestão recomendada. Recomendações alimentares. Problemas nutricionais na adolescência. A prática de atividades esportivas.
    ESPORTE NA IDADE ESCOLAR, PRÉ-ESCOLAR E ADOLESCÊNCIA.
    O esporte e o desenvolvimento físico/psíquico na criança. Etapas evolutivas da criança e o início do esporte. Treinamento e realização do esporte na idade escolar e adolescência. Avaliação da aprendizagem. Objetivos da avaliação. Procedimentos de avaliação. Tipos de avaliação. Descrição do processo de avaliação.
    NUTRIÇÃO E ATIVIDADE FÍSICA NA VELHICE
    Introdução. Características fisiológicas da velhice. Ingestão recomendada. Exemplo de cardápio para a terceira idade. Má - nutrição. Prevenção da má-nutrição. A atividade física na velhice. Fármacos na velhice. Outros fatores que intervêm na nutrição na idade avançada. Ações chave para uma melhor alimentação do ancião. Atividade física na 3ª idade. O movimento. Recomendações gerais.
  8. TRANSTORNOS ALIMENTARES NO ESPORTE

    Estudar quais são, como se diagnosticam, o tratamento dietético que se deve aplicar, complicações secundárias, tratamento psicoterapêutico e psicofarmacológico. Conhecer qual será a evolução, o prognóstico e a prevenção.

    TRANSTORNOS ALIMENTARES NO ESPORTE
    Os transtornos do comportamento alimentar na atualidade.
    ETIOPATOGENIA
    Anorexia nervosa. Bulimia nervosa. Fatores predispostos. Fatores precipitantes. Fatores perpetuantes.
    CRITÉRIOS DE DIAGNÓSTICO DE ANOREXIA E BULIMIA NERVOSA
    Critérios específicos de anorexia nervosa. Critérios específicos da bulimia nervosa.
    CONSEQÜÊNCIAS DOS TRANSTORNOS ALIMENTARES
    Sintomas causados por um balanço nutricional negativo.
    CLÍNICA
    Anorexia nervosa. Bulimia nervosa. Alterações de conduta. Condutas de purga. Alterações emocionais. Alterações somáticas. Efeitos físicos secundários dos vômitos auto-induzidos.
    PREVENÇÃO
    A prevenção primária. A prevenção secundária. A prevenção terciária.
    TRATAMENTO NOS TRANSTORNOS DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR
    Objetivos do tratamento. Tratamento psicológico nos meios alimentares. Tratamento nutricional e dietético na anorexia e bulimia nervosa. Motivação. Educação.
    PROGNÓSTICO
    Anorexia nervosa. Bulimia nervosa.
  9. HIGIENE DOS ALIMENTOS

    Através desta disciplina pretende-se dar uma visão da higiene industrial alimentar a do ponto de vista microbiológico e parasitológico.

    INTRODUÇÃO GERAL
    Relação da higiene dos alimentos com outras ciências. Fundamentos da higiene. Origem das alterações dos alimentos.
    PARASITOLOGIA GERAL
    Introdução. A água potável. Parasitos em carne de animais de abate. Parasitos no pescado. Artrópodes contaminantes de alimentos.
    MICROBIOLOGIA NA HIGIENE DOS ALIMENTOS
    Conceitos gerais sobre bactérias, fungos e vírus. Fatores que favorecem a proliferação microbiana: pH, atividade da água, potencial redox, oxigênio, composição do alimento, temperatura, pressão de vapor e atmosfera de conservação. Análise de risco e controle de pontos críticos. Infecções, intoxicações e toxinfecções alimentares. Contaminação abiótica. Microbiologia e higiene de grupos de alimentos.
    CONSERVAÇÃO E ARMAZENAMENTO DOS ALIMENTOS
    Princípios gerais sobre a conservação dos alimentos. A embalagem. Durabilidade de um produto.
    HIGIENE DOS ALIMENTOS
    A tomada de amostras em higiene dos alimentos: amostragem e seleção da amostra. Boas práticas na elaboração e manipulação dos alimentos. A higienização: técnicas, detergentes, desinfetantes.
    REQUISITOS HIGIÊNICOS – SANITÁRIOS
    Higiene nas fábricas. Higiene nos armazéns e centros de distribuição. Higiene nos estabelecimentos de venda. Higiene na restauração.
  10. TOXICOLOGIA ALIMENTAR

    Expõe-se a terminologia própria da toxicologia, assim como das toxinfecções alimentares mais freqüentes e informação útil neste campo.

    INTRODUÇÃO
    Definição de toxicidade. Tipos de intoxicação. Definição e tipos de compostos tóxicos. Fatores que modificam a toxicidade. O fenômeno tóxico: características e fases.
    AVALIAÇÃO TOXICOLÓGICA
    Conceitos de IDA, LRM e ISTP. Provas toxicológicas. Coleta de informação.
    SUBSTÂNCIAS TÓXICAS DE ORIGEM NATURAL NOS ALIMENTOS
    Definição e tipos de tóxicos naturais. Substâncias antinutritivas: inibidores enzimáticos, antiminerais, antivitaminas, tóxicos dos alimentos, álcool etílico, aminas biógenas, toxinas dos animais.
    SUBSTÂNCIAS TÓXICAS DE ORIGEM FÚNGICA
    Origem das micotoxinas. Condicionantes para a produção de micotoxinas. Incidências das micotoxinas no organismo. Fungos capazes de produzir micotoxinas. Substâncias mutagênicas e carcinogenêticas de origem fúngica. Toxicidade das micotoxinas.
    INFLUÊNCIA DA TECNOLOGIA NA TOXICOLOGIA DOS ALIMENTOS
    Preparação e conservação dos alimentos: cocção, refrigeração, armazenamento, materiais em contato com os alimentos.
    TOXICIDADE DOS DEJETOS INDUSTRIAIS NOS ALIMENTOS
    Hidrocarbonetos clorados: PCB, TCDD. Metais pesados.
    TOXICIDADE DOS RESÍDUOS DE PESTICIDAS NOS ALIMENTOS
    Definição e características dos pesticidas. Resíduos de pesticidas presentes nos alimentos: organoclorados, organofosforados, carbamatos.
    RESÍDUOS DE MEDICAMENTOS EM ALIMENTOS
    Origem e risco dos resíduos de medicamentos. Principais medicamentos de uso em animais destinados ao consumo.
  11. AJUDAS ERGOGÊNICAS

    Estudo da influência da fadiga no esportista e como melhorar.

    CONCEITO DE AJUDA ERGOGÊNICA E FADIGA NO ESPORTE
    Conceito de ajuda ergogênica. Conceito de fadiga.
    VITAMINAS E ESPORTE
    Vitamina E. Vitamina C. Vitaminas do grupo B.
    AMINOÁCIDOS
    Introdução. O esporte e os aminoácidos. Efeitos dos aminoácidos ramificados sobre o rendimento esportivo. O triptofano. Glutamina. Arginina ou glicina. Inosina. Piruvato. Colina.
    ELEMENTOS MINERAIS
    Zinco. Magnésio. Selênio.
    ÁCIDOS GRAXOS ESSENCIAIS
    Introdução. Séries de ácidos graxos essenciais. Papel fisiológico dos ácidos graxos poliinsaturados (PUFAs) essenciais. O papel das prostaglandinas (PG) e leucotrienos (LT). EPA e esporte. Consumo e recomendações. Sucessos adversos e toxicologia. Interações com outros nutrientes.
    CITRATO SÓDICO
    Introdução. Citrato sódico e o exercício. Percepção subjetiva do esforço. Doses. Contra-indicações
    CAFEÍNA
    Introdução. Absorção, metabolismo e excreção da cafeína. Mecanismos de ação. Uso da cafeína na prática esportiva. Efeitos negativos derivados do consumo de cafeína. Doses.
    COENZIMA Q10.
    Introdução. A coenzima Q como antioxidante e pró-oxidante. Coenzima Q10. Efeitos sobre o rendimento esportivo. Absorção e doses.
    CREATINA
    Função metabólica da creatina. Administração de creatina via oral e o "pool" de creatina no músculo. Influência da administração de creatina sobre a massa corporal. Administração de creatina oral e a prática de exercícios tipo sprint.
    GINSENG Y ELEUTEROCOCO
    Introdução. Composição química. Variedades de ginseng. Efeitos do ginseng no homem. Efeitos adversos.
    L-CARNITINA
    Definição. Atuação. Carnitina e esporte. Fontes.
    OUTRAS SUBSTÂNCIAS QUE SE EMPREGAM COMO AJUDAS ERGOGÊNICAS NO ESPORTE
    Echinacea purpurea. Fármacos. Gamma-Orizanol. Guaraná. Octacosanol. Sulfato de vanadil. Tribulus terristris. Bebidas energéticas.
    O DOPING NO ESPORTE
    Introdução. Definição de dopagem. Aspectos históricos. Como se faz uma análise antidoping? Efeitos nocivos na saúde. Lista de substâncias e grupos farmacológicos proibidos.
  12. TEORIA E PRÁTICA DO TREINAMENTO

    Aspectos básicos do treinamento e seus processos de adaptação frente ao exercício físico de resistência e de velocidade.

    BASES GERAIS DA TEORIA DO TREINAMENTO
    Conceito de treinamento esportivo. O processo de direção do treinamento.
    FATORES QUE INTERVÊM NO TRABALHO DE ACONDICIONAMENTO FÍSICO
    A carga e sua aplicação no treinamento esportivo. Conteúdo da carga. A magnitude da carga. A orientação da carga. A organização da carga. Cálculo da carga de treinamento.
    PRINCÍPIOS DO TREINAMENTO ESPORTIVO
    Introdução. Princípios da carga. Princípios de periodização cíclica. Princípios de especialização.
    A RESISTÊNCIA: DESENVOLVIMENTO. MEIOS E METODOLOGIA DE APLICAÇÃO
    Formas de cansaço. Funções da resistência. Tipos de resistência. Métodos de trabalho de resistência. Descrição dos métodos. Fatores de rendimento dos distintos tipos de resistência. Formas de treinamento dos distintos tipos de resistência.
    A FORÇA: DESENVOLVIMENTO. MEIOS E METODOLOGIA DE APLICAÇÃO
    Princípios básicos. Modalidades de força. Tipos de trabalho muscular. Tipos de contração muscular. Caráter da contração. Fatores de desenvolvimento da força. Métodos do treinamento da força. Características dos exercícios de força. Alternância dos tipos de contração. Formas de organização do treinamento.
    A VELOCIDADE. DESENVOLVIMENTO. MEIOS E METODOLOGIA DE APLICAÇÃO
    Definição. Os fatores que influem na velocidade motriz. Manifestações da velocidade. Manifestações elementares e integrais da velocidade. Classificação dos esportes segundo as condições nas quais se expressa a velocidade. Trabalho das distintas formas de velocidade.
    A FLEXIBILIDADE. MEIOS E METODOLOGIAS DE APLICAÇÃO
    Definições. Classes de flexibilidade. Fatores que influem na flexibilidade. Desenvolvimento da flexibilidade. A flexibilidadr e o rendimento esportivo. Orientações metodológicas para o desenvolvimento da flexibilidade.
    FUNDAMENTOS DA TÉCNICA E A TÁTICA ESPORTIVA
    A técnica esportiva. A estratégia e a tática esportiva.
    O PROCESSO DE APRENDIZAGEM E APERFEIÇOAMENTO TÉCNICO-TÁTICO DO ESPORTISTA
    Introdução. A avaliação do nível inicial. Fases do processo de ensino - aprendizagem. Condições coordenativas e estados de domínio das habilidades técnico-táticas esportivas. Descrição e análise das características das distintas fases. Metodologia aplicada ao ensino e aperfeiçoamento das habilidades técnico-táticas.
    O TREINAMENTO TÉCNICO-TÁTICO DO ESPORTISTA
    Introdução. A motivação do processo de treinamento técnico-tático. Desenvolvimento da imagem do movimento. Aplicações de reforços. O processo de correção de erros técnico-táticos. Relação entre técnica, tática e capacidades condicionantes. As habilidades técnico-táticas como meio de treinamento. O treinamento integrado.

2ª PARTE:TRABALHO FINAL DE CURSO

A última Fase do programa é destinada à realização do Trabalho Final de Curso, que pode ser iniciada antes do término da 1ª Parte: Disciplinas, já que nesse momento o aluno já contará com os elementos necessários para elaborar o trabalho

O objetivo é apresentar um documento completo que mostre o desenvolvimento total do trabalho proposto, contemplando a possibilidade de sua execução concreta, de acordo com os características e detalhes do Trabalho Final de Curso apresentado. O trabalho deve ter relação com alguns dos campos estudados, tanto na parte teórica como na aplicada, respeitando as doutrinas, teorias e disciplinas relacionadas.


Nota: O conteúdo do programa acadêmico pode ser submetido a ligeiras modificações, em função das atualizações ou das melhoras efetuadas.

Direção

Direção Geral Acadêmica

  • Dr. Maurizio Antonio Battino. Diretor da Área de Saúde e Nutrição da Fundação Universitária Iberoamericana. Pesquisador em Bioquímica e docente da Scuola di Specializzazione in Scienza dell'Alimentazione. Professor na Università Politecnica delle Marche.

Coordenação Geral Acadêmica 

  • Dr. Álvaro Velarde Sotres. Coordenador Internacional da Área de Esporte.
  • Dra (c). Irma Domínguez. Coordenadora Internacional da Áreas de Saúde.

Professores e Autores

Anatomia e Fisiologia do Sistema Digestivo

  • Dr. Javier González Gallego: Catedrático de Fisiologia da Universidad de León.
  • Dra. Pilar Sánchez Collado: Professora Titular de Fisiología da Universidad de León.
  • Dr. Fermín Sánchez de Medina Contreras: Catedrático de Bioquímica. Professor da escola de Nutrição da Universidad de Granada.
  • Sra. Sonia Ballarín Alins: Licenciada em Bioquímica pela Universidad de Barcelona. Licenciada em Farmácia pela Universidad de Barcelona.
  • Dra. Mercedes Barrionuevo Díaz: Profesora Titular de Fisiología. Professora da escola de Nutrição da Universidad de Granada.
  • Sr. Eduard Solanes Foz: Licenciado em Ciência e Tecnologia dos Alimentos pela Universidad de Barcelona. Engenheiro Técnico Agrícola em Indústrias Agrárias e Alimentícias pela Universidad Politécnica de Cataluña.
  • Dr. José Mataix Verdú (in memoriam): Catedrático de Fisiología da Universidad de Granada. Diretor da Área de Saúde e Nutrição da Fundação Universitária Iberoamericana.
  • Dr. Juan Llopis González: Professor Titular de Fisiologia. Professor da Escola de Nutrição da Universidad de Granada.
  • Dr. (c) Iván Iglesias Cid: Professor da Facultade de Nutrição Humana e Dietética da Universidad Ramon Llull (Barcelona).
  • Dra. Margarita Sánchez Campos: Catedrática de Fisiologia. Sub-diretora da Escola de Nutrição da Universidad de Granada.
  • Dra. Magdalena López Frías: Professora Titular de Fisiologia. Secretária da escola de Nutrição da Universidad de Granada.
  • Dr. Luis García Torres: Profesor Titular de Fisiologia. Profesor da Escola de Nutrição da Universidad de Granada.
  • Sra. Elena Rodríguez Vall-llovera: Engenheiro Técnico Agrícola em Indústrias Agrárias e Alimentícias da Universidad Politécnica de Cataluña.
  • Dr. Fernando Gil González: Professor Titular de Toxicologia. Professor da escola de Nutrição da Universidad de Granada.
  • Sra. Nuria Rodríguez González: Mestre em Administração e Direção de Empresas Agro-alimentícias pela Universidad de Barcelona - I.G.I.A. Licenciada en Ciência e Tecnologia de los Alimentos. Universidad de Barcelona. Engenheiro Técnico Agrícola em Industrias Agrárias e Alimentícias. Universidad Politécnica de Cataluña.
  • Sra. Esther Huertas Hidalgo: Licenciada em Ciência e Tecnologia de los Alimentos (Universidad de Barcelona). Engenheiro Técnico Agrícola em Indústrias Agrárias e Alimentícias (Universidad Politécnica de Cataluña). Mestre Experimental em Ciências Farmacêuticas (Universidad de Barcelona).
  • Sra. Irma Domínguez Azpíroz: Diplomada em Nutrição Humana e Dietética. Universidad de Navarra.
  • Sr. Eduard Reinoso Zamora: Licenciado em Ciência e Tecnologia dos Alimentos. Universidad de Barcelona. Diplomado em Nutrição Humana e Dietética. Universidad de Barcelona.

Bolsa de Trabalho

A Fundação Universitária Iberoamericana (FUNIBER) destina periodicamente um valor econômico de caráter extraordinário para Bolsas de estudo em Formação FUNIBER.

Para solicitá-la, preencha o formulário de solicitação de informação que aparece no portal FUNIBER ou entre em contato diretamente com a sede da fundação em seu país para saber se é necessário proporcionar alguma informação adicional.

Uma vez que tenhamos recebido a documentação, o Comitê Avaliador examinará a idoneidade de sua candidatura para a concessão de um incentivo econômico na forma de Bolsa de estudo em Formação FUNIBER.